Apesar da maternidade ser algo desejado pela maioria das mulheres, hoje em dia elas trabalham, são bem sucedidas, ocupam cargos importantes em empresas de renome e, consequentemente, possuem outras prioridades que não seja somente os cuidados com o lar, o marido, os filhos.

Adiar a maternidade virou tendência na sociedade contemporânea, já que muitas mulheres preferem investir na carreira profissional antes de constituir uma família. Mas é preciso estar atenta, pois a possibilidade de escolher o momento certo para ter um filho pode se tornar um problema, considerando que a fertilidade tem uma queda natural com o passar do tempo. Estar saudável e emocionalmente preparada para este momento é fundamental para uma futura gestação.

Mapear a estratégia sobre a maternidade tardia não é uma tarefa difícil quando existe o apoio e orientação de um especialista. Postergar a oportunidade de uma futura gestação deve estar no planejamento de mulheres que possuem este desejo.

Nesse sentido, o Centro de Reprodução Santa Joana criou um programa para mulheres a partir de 25 anos que estejam planejamento a maternidade futura. Um serviço oferecido pensando na decisão da maternidade, conciliada com o momento mais adequado da sua fertilidade.

Esta iniciativa reúne a experiência de profissionais especializados em tratamentos de reprodução humana, oferecendo técnicas modernas para preservação da fertilidade. Tudo isso para proporcionar a você, um futuro tranquilo.

Idade da mulher e a idade dos óvulos

A fertilidade é uma razão direta da idade da mulher. Estimamos que, ao nascer, a mulher tenha por volta de 7 milhões de óvulos, valor que se reduz para 500 mil quando ocorre a primeira menstruação, e que chega a menos de 25 mil aos 42 anos. Além do número de óvulos, com o envelhecimento acontece também a perda da sua qualidade, o que aumenta os riscos de abortos e malformações, já que os óvulos podem acumular efeitos oxidativos do ambiente, como poluição, radiação, medicamentos e outros.

Para se ter uma ideia, uma mulher de 40 anos tem 85% menos chances de ser mãe se comparada a uma de 35. No Brasil, a dificuldade de ovular figura entre as principais causas de infertilidade, e o fator idade tem ganhado cada vez mais força. Diante deste cenário, a classe médica quer alertar as pacientes sobre as consequências da maternidade tardia para que elas possam tomar uma decisão consciente e buscar alternativas, como o congelamento de óvulos.

Congelamento de Óvulos

Quando a mulher congela seus óvulos aos 35 anos, mesmo que ela venha a descongelar seus óvulos para engravidar aos 40, por exemplo, a chance de gravidez permanece a mesma que a de uma mulher de 35 anos, ou seja, em torno de 60%, e não de 15%, porcentagem que se refere às chances estimadas de gravidez de uma mulher de 40 anos que realiza fertilização in vitro.

A melhor técnica de congelamento é a vitrificação com taxas de sobrevivência dos óvulos ao descongelamento de cerca de 95%. No entanto, é importante enfatizar que o fato de congelar óvulos não garante uma futura gestação, assim como todo tratamento da área de reprodução humana. Por isso, o ideal é que o congelamento seja feito até os 38 anos, quando as taxas de gravidez são melhores, apesar de poder também ser realizada após esta idade.

A técnica também é aplicada na preservação da fertilidade de mulheres que passarão por cirurgia de retirada dos ovários, radioterapia ou quimioterapia para tratamento de câncer que pode causar uma menopausa precoce.

Hormônio Anti-Mulleriano: melhores marcadores da reserva ovariana

Por meio deste exame que avalia a dosagem do hormônio Anti-Mulleriano (HAM), produzido pelas células da granulosa dos ovários, pode-se estimar se a quantidade de óvulos está acima, na média ou abaixo do esperado para a idade da mulher. Desta forma, é possível estimar a longevidade reprodutiva de pacientes com ou sem infertilidade.

Conheça o que o check-up da Fertilidade oferece a você:
  • Estrutura completa para atendimento de consultas e exames.
  • Equipe multiprofissional formada por médicos e enfermeiras especializados em reprodução humana.
  • Orientações baseadas em estudos relacionados à preservação da fertilidade.
  • Identificação da reserva ovariana ou estoque de óvulos capazes de serem fecundados
  • Diagnóstico da idade fértil da mulher.