Sim. Na maioria dos casos, a fertilidade tanto do homem como do menino é afetada. Dessa forma, em adultos o mais indicado é o congelamento de sêmen antes do começo da quimioterapia. Já nas crianças, como não há produção de sêmen, a única alternativa é a criopreservação de tecido testicular.
Por volta de seis meses após o término do tratamento, o homem deve colher um espermograma que apresentará as informações necessárias relativas à concentração, motilidade e morfologia dos espermatozoides, informando sobre seu potencial fértil.
Atualmente, existem alternativas medicamentosas que podem ajudar em um aprimoramento espermático, porém os resultados em homens afetados por quimioterapia e/ou radioterapia não são muito satisfatórios. Quando comprovada a morte das células germinativas, a alternativa existente é recorrer aos bancos de sêmen.
Não, tanto o sêmen quanto o tecido testicular não apresentam tempo limite de congelamento, podendo ficar congelados por muitos anos, sem prejuízo.
Como a utilização dos hormônios na indução da ovulação é feita de forma rápida, por um período relativamente curto e depois descontinuada, acredita-se que não sejam capazes de causar câncer.
Fertilização In Vitro de emergência é o nome que se dá para o tratamento realizado de forma imediata, sem que se aguarde o início do período menstrual como no tratamento convencional.
Para mulheres com neoplasias que podem crescer com hormônios, são realizados alguns cuidados durante o estímulo, como o uso de medicação que baixa os níveis de estrogênio. Estas mulheres podem congelar seus óvulos sem repercussão para a doença.
Sim. O tratamento oncológico, na maioria das vezes, afeta a fertilidade. Por este motivo, uma consulta com especialista em reprodução humana é fundamental. Recomenda-se conversar com o oncologista.
No caso das mulheres, o retrato da função ovariana é dado pela avaliação de testes de marcadores hormonais, como dosagem sanguínea do hormônio folículo estimulante (FSH), estradiol e hormônio Anti-Mulleriano (AMH), além de testes ultrassonográficos, como a mensuração do volume ovariano e a contagem de folículos antrais (AFC). O retorno das menstruações é visto como um bom sinal, mas não garante retorno da fertilidade.
Caso a fertilidade não tenha sido preservada e a mulher tenha entrado em um quadro de insuficiência ovariana pela quimioterapia, pode-se tentar induzir a ovulação e, caso não haja boa resposta, recorrer ao programa de doação de óvulos.
Os sintomas da menopausa incluem a ausência de menstruação, irritabilidade, insônia, secura vaginal, diminuição da libido e ondas de calor. O tratamento para quem deseja engravidar, nestes casos, é receber um óvulo doado.
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